NAS AULAS DOS GUERREIROS A GRANDE ESTRELA É O FREVO!

Veja algumas imagens e tire suas próprias conclusões.

UNIÃO ENTRE PASSISTAS, É POSSÍVEL?

OPINIÃO. Fala-se muito da necessidade de ver um dia a tão esperada união entre os passistas de frevo.

A FORÇA DA CAMISA AZUL

Nas aulas do Projeto Frevo na Praça, já foi possível observar que os professores dos Guerreiros do Passo, utilizam nos seus encontros semanais no bairro do Hipódromo...

MAX LEVAY REGISTRA OS GUERREIROS DO PASSO

O pernambucano Max Levay, profissional de reconhecido talento da arte da fotografia, fez um bonito registro dos Guerreiros do Passo no último mês de março. O artista produziu...

FOCO NO APRENDIZADO

Hoje em dia a busca por um melhor condicionamento na arte desenvolvida pelos famosos passistas de frevo, tem levado alguns praticantes a sair por ai pulando de aula em aula...

News - Guerreiros pretendem retornar às atividades abertas ao público ainda este ano/ Este site vai entrar em manutenção.

Só se copiam coisas boas!


OPINIÃO
Concordo em parte, isso seria ético, se houvesse a referência ao trabalho em questão, quando a inspiração é explicitada ao grupo, quando de alguma forma, o grupo é citado, quando é respeitada sua propriedade intelectual e artística. Os elementos que constituem a origem e desenvolvimento do passo e da música do frevo estão aí para serem pesquisados, e todos vão encontrar os mesmos subsídios, a diferença é que nós fomos os primeiros a trazer isso para o universo cênico, para o ambiente do espetáculo, sem desvirtuar da essência da rua que foi e é o nascedouro do ritmo. Nossa fala não está em querer ser os “donos do verdadeiro frevo”, como disseram, nossa fala é por respeito ao nosso trabalho. A história do frevo, digamos, é de domínio público, mas o formato cênico que os Guerreiros do Passo apresentam há mais de uma década é criação nossa, fruto de muita pesquisa, mergulho em livros, filmes antigos, conversa com foliões tradicionais, jornais de época, fotografias e tudo o que pudéssemos cascavilhar para termos hoje um trabalho autoral, autêntico e original.
“O Frevo”, espetáculo gerado nas entranhas dos Guerreiros do Passo, executado há mais de uma década, repito, é simples, sem ser simplório, é fácil de explicar, sem ser superficial, é gostoso de ver e participar, porque é verdadeiro e representa o povo humilde, feio, pé no chão, sujo e suado, o monstro popular, como diz Rita de Cássia Araújo Barbosa, em seu livro Festas: Máscaras do Tempo, pois sua beleza monstruosa é justamente o que as políticas de embranquecimento e higienização querem longe dos palcos da cidade, especialmente no carnaval. E aí há uma dualidade: querem o empurra-empurra, mas não querem os Guerreiros, afinal, pensam eles, não somos uma ilha, e o que temos que mostrar ao mundo é o politicamente e esteticamente perfeito, a maquiagem da qual nossa província sempre foi refém. Por isso, para a Prefeitura do Recife, é vergonhoso mostrar os Guerreiros do Passo e sua “desordem”, “seus passos sujos”, “sua gente do povo”, “o resquício de Nascimento” ... Eles preferem “limpar os movimentos”, “alongar os passos”, “convocar artistas de verdade”, “renovar”, “deixa Nascimento pra lá”, é a higienização em sua mais nítida e escancarada forma de atuação: um grupo popular não pode estar num palco, lá é o lugar dos artistas... Esquecem eles que o frevo nasceu dessa gente humilde, irreverente, trabalhadora e subversiva. Nossos passistas passam por um trabalho de imersão na história do frevo, fotos, vídeos, debates horas a fio para se embeberem do que chamamos de características da época, corpos e pensamentos moldados a uma estética quase visceral, alí, aquele empurra-empurra é puro passaporte no tempo, aqueles braços e pernas disformes, aqueles passos descompassados, desencontrados e ousados são pura conexão com um tempo que não vivemos, mas parece que estávamos lá... Isso não quer dizer que o nosso frevo é o “verdadeiro frevo”, como foi mencionado por alguém, quer dizer somente que o nosso frevo é o nosso frevo, não dançamos para provar nada a ninguém, nem para abrir carnaval de ninguém, nem para sermos melhores que ninguém, nem para estar em palco A, B ou C, até porque nossa história é na rua, nosso compromisso é com o frevo que aprendemos a fazer com o Mestre Nascimento do Passo e que queremos perpetuar... Aqui não está em jogo abrir carnaval de canto nenhum, até porque há muito tempo deixamos de mendigar os cachês irrisórios pagos pela prefeitura, o que está em discussão é o plágio programado, descarado e desrespeitoso conosco e com nossa história. Todos os setores da cena teatral e de dança hoje na Cidade do Recife conhece nosso trabalho, seria mais ético por parte da PCR e dos envolvidos prestar um esclarecimento, não só ao grupo, como também ao grande público de alunos, amantes e admiradores que nos segue, afinal PCR, eles são eleitores também, talvez assim vocês entendam.
A ideia da cópia/imitação/plágio não é uma homenagem!!! Tudo seria mais simples, se houvesse clareza, vejamos: um grupo de artistas da cidade convidado pela prefeitura para participar da abertura do carnaval do Recife, entra em contato com os Guerreiros, se debruçando sobre nós para trocar experiências e fazer suas reelaborações artísticas, alguém sairia ferido desse contato??? Acredito que não, pois as coisas estariam acontecendo às claras. Ao contrário do que se propaga, somos abertos a parcerias sim, quando elas são justas para ambos os lados, ok? Só lembrando... Porém, quando os procedimentos são feitos de maneira escusa, na surdina, no intuito de “peitar”, de tirar onda, incitando o ódio com palavras de ordem contra o grupo, chamando-nos de “grupinho” nas redes sociais, isso é qualquer coisa, menos homenagem ou inspiração. Como se pede paz atirando pedras??? “Não à Guerra do Passo” é um trocadilho infame que incita o ódio, e nós é quem somos da guerra???
Se perdeu em suas palavras, meu caro. Vivemos em guerra sim, mas nossa guerra é pelo bem do Frevo, não por briguinhas pessoais e estrelismos tacanhos, nossa estrela maior é o frevo, e deveria ser por ele a guerra de todos, por iniciativas públicas de valorização ao ritmo, por melhores cachês em trabalhos durante o carnaval e no concurso de passo, por visibilidade ao trabalho dos passistas e professores em suas comunidades, grupos e escolas, pela implementação de aulas de frevo (dança e música) nas escolas das redes municipal e estadual, o que abriria um campo de atuação imenso para que os passistas pudessem atuar e viver de sua arte, sem estar se estapeando por títulos de maestria em editais públicos e passageiros que não sedimentam ações políticas para o frevo, apenas favorecimentos pessoais e momentâneos, perpetuando a cultura do “caranguejo na lata” como foi dito. Nossa guerra e militância está em ouvir, dançar, apreciar, divulgar o frevo durante o ano todo, abrir espaço nas rádios e TV’s para sua execução, entre tantas outras ações que poderíamos estar pleiteando ao invés de está buscando atingir de maneira baixa a reputação um do outro.

Lucélia Albuquerque

TV Globo grava reportagem com os Guerreiros na Praça do Hipódromo


As atividades deste sábado (20/01) do Projeto Frevo na Praça no bairro do Hipódromo, tiveram a visita de uma equipe de reportagem da TV Globo Nordeste para cobrir as ações comandadas pelos professores dos Guerreiros do Passo no local. Esse é mais um registro importante para a história do grupo dentre tantos outros já realizados em 12 anos de trajetória. A repórter Beatriz Castro presenciou um sábado ensolarado regado a muito frevo e animação. Veja algumas imagens do dia.

Mais um grande público

Alegria do povo é invadir a praça e cair no frevo com os Guerreiros do Passo. E nesta quarta, 17 de janeiro, não foi diferente. Uma invasão colorida e feliz em nome do ritmo maior de Pernambuco. Veja algumas imagens.

Globo Nordeste produz reportagem com os Guerreiros do Passo

Grupo Guerreiros do Passo participou na manhã da segunda-feira (15/01), das filmagens sobre matéria que será veiculada na programação de carnaval da Globo Nordeste e da rede nacional da emissora. As gravações aconteceram na cidade histórica de Olinda, e contou exclusivamente com os passistas do grupo devidamente paramentados e inspirados no ritmo maior de Pernambuco. Veja algumas fotos dos bastidores.

Cantor André Rio grava clipe com os Guerreiros do Passo

A sede do calunga mais famoso e amado do carnaval pernambucano foi o cenário para as filmagens do novo clipe do cantor e compositor André Rio, realizado nesta quarta (10/01) em Olinda. Para este carnaval o artista compôs um frevo em homenagem ao Homem da Meia-Noite, e as gravações contou com a presença do Calunga e da equipe completa dos passistas do Guerreiros do Passo, que este ano, passa por renovação do seu elenco de dançarinos.

O convite ao grupo para participar da gravação foi feito pelo próprio cantor, e o clipe vai ser veiculado nos próximos dias. O público vai puder conhecer o novo trabalho do artista, que pretende agitar os foliões e apaixonados pelo Homem mais admirado do carnaval. OBRIGADO André Rio e a todos que fazem o Homem da Meia-Noite.
Evoé!!!

Grupo Guerreiros do Passo vai invadir Olinda esta semana

Nossa participação começa nessa terça (09/01) no cortejo de entrega do figurino do Homem da Meia-Noite, saindo do Largo do Guadalupe às 18:30, com a presença da Orquestra do Maestro Carlos, estandartes, Bonecos Gigantes e o Bloco da Saudade. O cortejo chegará na sede do Calunga no Bonsucesso para fazer a entrega da indumentária que só será revelada no sábado de carnaval.

A FESTA VAI COMEÇAR!

Os Guerreiros do Passo dão início neste sábado, dia 06 de janeiro, as atividades de 2018 do Projeto Frevo na Praça. O grupo volta aos trabalhos com força máxima, e avisa aos foliões que as aulas de quarta-feira também estão de volta. Venha se preparar para o carnaval junto dessa turma animada e talentosa do frevo. Todos estão convidados.

Serviço:
Projeto Frevo na Praça
Sábados às 15 horas.
Quartas às 19 horas.
Local: Praça Tertuliano Feitosa, Hipódromo – Recife
AS AULAS SÃO GRATUITAS.