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Dois encontros do Laboratório dedicados ao passo do Canguru

Neste último sábado, 18 de outubro, os Guerreiros iniciaram os trabalhos do Laboratório do Passo do mês de outubro, visando a apresentação das informações oriundas das pesquisas do grupo. E desta vez o passo do Canguru foi a estrela do momento. "O passo do canguru, em que o passista, acelerando a dança e sem pausar, aos pulos, em vertical..." executa o movimento num ritmo cadenciado, tendo seu executor a capacidade de passar no "ar" a sombrinha de frevo entre as pernas. Observem na foto abaixo, que existe uma característica particular com relação ao passo em questão. Alguns passistas podem achar que ele é idêntico a outros saltos do frevo, no entanto, seu desenho obedece a formas singulares e de propriedades únicas. Um ponto relevante a observar é que as pernas não devem ultrapassar a linha vertical do corpo, e os pés são posicionados para trás nos repetidos saltos.

Por ser um movimento que requer boa resistência por parte dos passistas, a equipe de professores decidiu que o movimento seria trabalhado em dois encontros neste mês. No primeiro encontro foram realizados exercícios de fortalecimento e alongamentos específicos, buscando atender a execução adequada e segura por parte dos envolvidos, e no segundo encontro, que será realizado no sábado dia 25, será a vez da segunda parte dos trabalhos com a execução plena do movimento. Nesta primeira parte os Guerreiros contaram com o auxílio de Edson Voguee, dançarino integrante do grupo que disponibilizou sua experiência e seus conhecimentos de preparação corporal.
É preciso lembrar que os ensinamentos adquiridos com o Laboratório do Passo são cumulativos, e para isso, é recomendado que os passistas tenham assiduidade no projeto. Veja algumas imagens da aula de frevo deste sábado e das atividades do Laboratório. O FUNCULTURA incentiva esta ação.

Um comentário:

  1. O Laboratório do Passo é um rico espaço de estudo sobre alguns dos clássicos movimentos da dança do Frevo, uma oportunidade singular de pensar sobre o que se faz, momento de troca de saberes dedicado ao olhar para si e para o outro. Até porque nossa dança requer estudo, técnica, reflexão, não é apenas um transbordar-se em si somente, de forma, até mesmo, inconsequente e perigosa para o corpo.

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